Cuba: Um caso muito especial
Cuba é a única nação até hoje no mundo que é "comunista", ou seja, sua economia baseia-se na propriedade pública dos bens de produção, é planificada e procura atender as necessidades básicas da sociedade. Com o fim do socialismo no mundo, Cuba vive uma profunda crise econômica, colaborada ainda pelo embargo econômico imposto pelos EUA, mesmo assim ainda tenta permancer defendendo seus ideais socialistas. A Implantação do socialismo
Cuba foi colonizada por espanhóis, durante os séculos XVIII e XIX, sozinha gera quase um terço da produção mundial de açúcar. A independência ocorre em 1902 após o conflito entre Espanha e EUA, quando este mantém o direito de intervenção nos assuntos internos da ilha até 1934, o que permitiu a invasão de tropas americanas todas as vezes que tentaram transformações sociais. Em 1933 Fulgêncio Batista entra no poder e instala a ditadura. Em seu governo, os setores açucareiros, de mineração, de turismo, e de jogo atraem investimentos americano, porém não traz prosperidade para a população, fazendo crescer a oposição popular ao governo. Em 1953 Fidel Castro lidera um grupo de "rebeldes" tentando tomar o poder, mas é preso e exilado para o México, onde conhece Ernesto "Che" Guevara, e de onde retorna, com seu amigo e outros guerrilheiros, instalando-se na Serra Maestra até 1959, quando derruba Batista.
Ao assumir o poder começa a processar mudanças importantes:
- promove a reforma agrária, transformando os grande latifúndios das elites locais e companhias estrangeiras em "unidades de produção";
- nacionaliza empresas
- fuzila os colaboradores de Batista
Os EUA, rompem relações com o governo de Fidel que em dezembro de 1961 anuncia a adesão de Cuba ao socialismo, unindo-se à URSS. Em 1962, o bloqueio econômico e político é decretado pelos EUA. Quando descobrem a instalação de mísseis soviéticos, EUA e URSS ficam à beira de uma guerra nuclear, mas a URSS recua de suas intenções, pressionada pela marinha americana. Então Cuba entra no mercado comum do bloco comunista (Comecon), exportando açúcar e importando petróleo a preços subsidiados. O país começa a ter grande progresso econômico e social, especialmente na medicina, saúde e educação.
Com o fim da URSS em 1991, a crise começa, privada do petróleo soviético e com as exportações em, o país adota uma política de racionamento de combustíveis, energia e alimentos e tenta obter capitais estrangeiros. Embora tenha ampliado a participação do capital estrangeiro, o regime político não foi modificado até agora. Cuba possui um dos mais eficiente, sistemas de saúde e educação do mundo, com profissionais, como médicos, esportistas, economistas e artistas da maior qualidade, mesmo assim nem todos apoiam a falta de abertura para o mundo globalizado e a falta de expressão. Balseros, como são conhecidos os cubanos que tentam chegar nos Estados Unidos a qualquer custo.Uma das principais fontes de renda da Cuba, são os exilados na Flórida. Todo anos os 800.000 cubanos de Miami, mandam para Cuba quase 1.000.000 de dólares. Com a renúncia de Fidel Castro e eleição de seu irmão, Raul, para a presidência, espera-se uma maior abertura econômica e ideológica.
Os avanços sociais
Na Cuba, os serviços de saúde e educação são gratuitos para todos, os jovens têm acesso à universidades e há investimentos em pesquisas científicas, principalmente na área médica.
A economia atual
Após a fragmentação da URSS, a ajuda que era de 6 bilhões de dólares anuais deixa de existir, mas o embargo econômico continua. Essa difícil economia obrigou o governo a tomar medidas liberalizantes para atrair mercados estrangeiros, oferecendo facilidades para as empresas que quiserem se instalar na ilha. Cuba oferece:
- Ausência de conflitos trabalhistas
- Livre remessas de lucros para o exterior
- Imposto único sobre o lucro e possibilidade de isenção por prazo a ser negociado.
- Mão-de-obra qualificada, com, pelo menos, dez anos de escolaridade
- Custo médio mensal de 500 dólares por trabalhador, incluindo salário e encargos.
- Mecanismo de garantia de pagamento envolvendo grandes bancos estrangeiros.
- Arbitragem internacional neutra em caso de conflito entre empresa e governo.
- Mercado carente de modernização em todas as áreas.
- Negociações em separado que podem resultar em vantagens, como reserva de mercado.
Cuba também oferece incentivos ao turismo, ampliação de rede hoteleira, e a criação de ambientes de luxo para estrangeiro aumenta a entrada de dólares no país. Cuba recebe em média anualmente cerca de 400 mil turistas, há, como problemas ligados ao turismo, a prostituição e a venda de drogas.
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